sábado, 21 de maio de 2011

#5

Palavras como verdadeiras armas de destruição maciça!
Uma simples combinação delas pode inspirar força, medo, fúria, conforto, alegria, tristeza, destruição.

Usa-as com sabedoria e serás recompensado.

Usa-as para o bem terás o bem.

Usa-as para o mal destruirás tudo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

#4

Novamente a voz de Morgan Freeman como narrador.

Em certos casos somos apenas capazes de dar valor a algo quando já não o temos.

Conseguimos ver o quão falta nos faz, ao mesmo tempo fazendo-nos recordar o passado, enquanto tínhamos esse algo/alguém/o que for.

Não passo apenas de uma sombra do que sou na realidade, com tudo o que isso representa, no entanto sei as coisas importantes que não quero perder. Mas o senhor Tempo é um factor interessante, vai mudando as coisas e com ele todos muda-mos, tomamos o que temos por garantido eterno imutável permanente. No fundo apenas queremos acreditar que nada se altera, agarra-mo-nos a lembranças que nos fazem manter as asas a bater, para que a ilusão se mantenha durante muito mais tempo, pois a realidade é feia de mais para se querer acreditar.

domingo, 8 de maio de 2011

#3

Mantendo a mesma voz.

Tentemos agora algo maléfico, pensem comigo:

Se subitamente deixasse-mos de estar presentes na vida de alguém, isso poderia ser como um "abrir os olhos", algo que faria essa pessoa pensar um pouco melhor no motivo que levou a sair-mos da vida dela,
talvez descobrir que se calhar ficou em falta de alguma maneira em qualquer coisa em especial,
ou seria apenas uma despedida permanente devido ao feitio da pessoa?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

#2

Novamente com voz de Morgan Freeman.

E se por momentos ignorasse-mos por completo tudo o que sabemos por alguém?
Ou se pelo contrário tentasse-mos descobrir o quão longe essa pessoa está verdadeiramente disposta a ir por nós?

Que horrores/maravilhas estaríamos a descobrir?

Até que ponto gostaria-mos de saber isso?

Bom eu gosto de saber isso, desde que seja nada mais nem menos do que a verdade.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O inicio - #1


Voz ao estilo de Morgan Freeman.

Bom dia caros leitores, vamos dar inicio a passagem do dia.
Lembro-me como se fosse ontem daqueles primeiros momentos, uma vida simples repleta de inocência, tempo livre, falta de obrigações, falta de responsabilidade, algo que até poderia ser considerado liberdade, apesar das limitações. Altura, idade, mas também nada disso importava, pois eram tempos felizes na companhia de amigos.
Vários anos mais tarde essa criança foi trocando de amigos, trocando a mentalidade, sem fazer grandes relacionamentos, pois nada disso lhe interessava. Vivia uma vida separada em que se alimentava durante horas do mundo da imaginação, bons velhos tempos, vivendo com uma sociedade que se alimentava do mesmo. Com o passar dos anos a sociedade foi-se dissolvendo aos poucos e acabou por ser abandonada.
Alguns anos depois foi trocando novamente de amigos, tendo ficado com alguns que valiam mesmo a pena ficar, e adquirindo novos que também valiam a pena manter.
No entanto havia sempre um vazio que procurava preencher, foi procurando por o preencher uns dias sentia mais desespero, outros nem pensava no assunto, mas foi avançando.
Um dia decidiu dedicar-se a alguém, os tempos passados são bons e agradáveis.
Torna-se um pouco mais “humano” e menos o monstro que sabe que é.

Tudo isto para deixar a pergunta:
“O que será que aconteceria se morresse agora?
Como seria lembrado?
Teria sido verdadeiramente importante para alguém ao ponto de fazer falta?
Seria apenas mais um que cedo terminou a sua passagem por este velho mundo?”